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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Quem sabe, Sabe!


O Benfica celebrou ontem o seu 108º aniversário com uma gala, onde foram também entregues os galardões Cosme Damião. Não pude acompanhar a mesma, por não ter acesso à Benfica TV (nenhum dos streams que arranjei funcionava no meu hotel), e apenas sei de alguns episódios pelo que outros bloggers vão divulgando. De tudo o que já pude "ver", o que mais me tocou, foram mesmo as palavras de Mário Wilson. Simplesmente Geniais!

Benfiquistas, é de uma forma muito sentida, muita querida, que me cala fundo. Eu desde muito jovem, em terras do nosso mestre e ídolo, Eusébio, já era benfiquista. Fui transferido para o Sporting e até ganhei um campeonato, mas eu era benfiquista! Há qualquer coisa de apaixonante, brilhante, que vocês ainda não tiveram oportunidade de sentir de uma forma tão expressiva. O tempo levará para isso. Vai ser sublime! Porque são jovens, a grande maioria aqui, e vai ter essa oportunidade. Foi brilhante o que eu passei no Benfica. Foi querido, de recordações fantásticas, vocês não imaginam... Não imaginam não, não podem imaginar. Eu digo, francamente, quando dei por mim, há qualquer coisa que eu digo "tenho dois amores", mas não é Marco Paulo aqui. Um é a Académica de Coimbra. O outro que vem de berço, quase de berço, é o mesmo que o teu, Eusébio, é o Benfica. Tenho realmente percorrido décadas de Benfica, para além de todas as décadas, uma que foi especial, pertence-te, a ti, e a outros jogadores, Eusébio. Jamais te esqueço, és o meu ídolo. É um ano feliz. Até me custa dizer cento e oito. São tão bonitos estes anos. São de uma magia única, benfiquista, que só nós sentimos assim. Por muitos desgostos que possamos ter, valores mais altos se levantam. E o valor que mais alto se levanta em termos futebolísticos chama-se Benfica. Obrigado.

Há qualquer coisa de mágico nestas palavras, qualquer coisa que nos transcende e que nos faz arrepiar todos os pelos do corpo. É o benfiquismo, a mistica, a devoção. Acho que todos temos este sentimento (em diferentes graus como é obvio) e que podemos e devemos expressá-lo. Na esmagadora maioria dos casos, a prosa que nos sai da alma não é nada menos que mágica.

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