Tenho de confessar que não vi o jogo de ontem. Fui seguindo através da rádio Antena 1 as incidências do jogo, e a dada altura pareceu-me inevitável a nossa vitória. Especialmente depois de Urreta fazer o golo da reviravolta, não acreditei que este Benfica se deixasse empatar. O maior culpado deste empate a 2 golos, é sem dúvida nenhuma o próprio Benfica. Mais uma vez, muito permissivo a defender e muito perdulário a finalizar.
Vi depois as análises escritas e os resumos do encontro, pelo que falarei acerca de algumas incidências do jogo e de outras não.
É difícil falar com exactidão, de um jogo que não se viu, apenas se ouviu, mas ainda assim, há algumas conclusões a que se pode chegar.
- Num campeonato decente, Cardozo seria severamente castigado pelo que fez. Não só pontapeou um adversário (a ânsia de prosseguir o jogo o mais rápido possível não desculpa em nada a atitude), como puxou o árbitro para tirar satisfações. Perdeu a cabeça e prejudicou muito o Benfica (não neste jogo em particular mas nos próximos encontros).
- Num campeonato decente, Matic veria o seu cartão vermelho retirado e não cumpriria qualquer sanção por algo que não cometeu. A expulsão é a todos os títulos ridícula.
- Num campeonato decente, Candeias seria castigado pela simulação que protagonizou. Um jogo a pensar no que fez, só lhe fazia bem.
- Num campeonato decente, Proença não mais apitaria jogos de Benfica ou Porto. Não tem capacidade para apitar qualquer das equipas.
Mais haveria a dizer e a escrever, mas sem documentação comprovada e factual, não me atrevo a fazê-lo, sob pena de me ter de contradizer num artigo futuro.
"Pontapeou"?
ResponderEliminarSim amigo,
EliminarDar um pontapé em alguém é pontapear.
Aquilo não é um pontapé. Se fosse numa bola, era um pontapé?
Eliminar«O jogador que praticar para com o adversário jogo violento é punido com a sanção de suspensão a fixar entre o mínimo de um e o máximo de quatro jogos e, acessoriamente, com a sanção de multa (...)»
ResponderEliminarOra, o ponto 2 acrescenta: «Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se prática de jogo violento a entrada física ao corpo do adversário que, ainda que a pretexto da disputa de bola, coloque em risco a integridade física desse adversário.»